In June 2015, the Truth and Reconciliation Commission (TRC) released 94 Calls to Action. The purpose of these calls, the TRC stated, is to “redress the legacy of residential schools and advance the process of Canadian reconciliation.” Many of these calls concern education, including post-secondary institutions. Every September 30th we observe Orange Shirt Day, also known as the National Day for Truth and Reconciliation. It is a time to remember the legacy of residential schools, honour the memory of the children who died in them, and to understand the experiences of survivors. [Read more…]
January’s Wellness Wednesday: Self-Care for the Economics Community
Welcome back to the Department of Economics for 2024 and second semester!
Also, welcome to the first edition of Wellness Wednesday. Each column offers tips for taking care of your most valuable asset. Yourself. The goal is to include activities and resources for everyone in the Economics community from academic, social, physical creative and emotional perspectives. [Read more…]
Reducing Economic Vulnerability, Improving Democracy: Building Water Cisterns in Northeastern Brazil
(versão em português https://newsletter.economics.utoronto.ca/construcao-de-cisternas-na-regiao-nordeste-do-brasil-reduz-a-vulnerabilidade-economica-e-melhora-a-democracia/)
Toronto, 14 June, 2023: Improving access to water can improve democracy. That’s one theme in an article published this week on VoxDev by Gustavo Bobonis, Professor of Economics at the University of Toronto and his co-authors.
Bobonis and his team, studied the impact of building residential water cisterns in the semi-arid zone of Northeast Brazil. The 28 million people who inhabit the mostly rural area have disproportionately low-incomes compared to the rest of the country. One source of their vulnerability is the recurring droughts prevalent in the region.
This economic vulnerability exposes the population to a political vulnerability known as clientelism. The concept is simply the exchange of hand-outs in return for political support. Experts consider clientelism to be one of the reasons why democracies often fail to address the concerns of poor and vulnerable populations.
Bobonis and his team argue that economic vulnerability causes citizens to participate in clientelism, with negative consequences for democracies.
In Brazil, local politicians have what the authors describe as “substantial discretion over local public spending.” As a result, people’s access to services is often dependent on political support. Bobonis’ team found that voters in the zone were more likely to declare their support for politicians in public and more likely to ask them for help in private during droughts.
The study’s authors explored whether vulnerability makes voters more likely to participate in clientelist relationships and, if vulnerability is a cause of clientelism, what are the electoral consequences of reducing it?
To investigate, Bobonis and his team conducted a randomized control trial to look at how constructing rainwater cisterns might reduce vulnerability to droughts and impact the prevalence of clientelist relationships with local politicians.
The trial was conducted in partnership with the Brazilian NGO Semi-Arid Articulation (ASA). 615 households received water cisterns while another 693 households formed the comparison group. ASA started constructing the cisterns in January 2012, in advance of Brazil’s 2012 municipal elections that October.
The team conducted two surveys after the cisterns were constructed. One immediately after the October 2012 municipal elections and one a year later.
The result? Access to cisterns did reduce vulnerability to droughts. Access also decreased clientelist relationships and negatively affected the election performance of incumbent mayors who stood for re-election. Those who received water cisterns were significantly less likely to make private requests from politicians. Not only were those with access to rainwater cisterns 17% less likely to make requests from politicians during the election campaign, but also during the year after the election. Requests for hand-outs from citizens who were most likely to be in clientelist relationships before receiving the cisterns fell by 38%.
“Our results suggest that economic vulnerability contributes to clientelism because citizens do not have adequate resources or insurance to protect against risk,” Professor Bobonis said. “Clientelism often helps vulnerable citizens cope with uncertainty and adversity, but even if vulnerabilities are reduced, clientelism may continue. Policies and practices are needed to adequately protect citizens from shocks like droughts, illness, and unemployment.”
The study, “Vulnerability and Clientelism” was published in the American Economic Review. The summary can be found at this link: https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aer.20190565&from=f
To read more about ASA, the NGO who built the cisterns, follow this link: https://www.asabrasil.org.br/
Cindy MacDonald wrote about the study for the University of Toronto’s Arts & Sciences News. Her piece is found on this page https://www.artsci.utoronto.ca/news/examining-roots-corruption-international-team-studies-how-and-why-votes-are-bought
The VoxDev article about the study can be found here: https://voxdev.org/topic/institutions-political-economy/reducing-vulnerability-curbing-clientelism-case-study-brazil
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Construção de cisternas na região Nordeste do Brasil reduz a vulnerabilidade econômica e melhora a democracia
(English language version/ versão em inglês https://newsletter.economics.utoronto.ca/reducing-economic-vulnerability-improving-democracy-building-water-cisterns-in-northeastern-brazil/)
Melhorar o acesso à água pode melhorar a democracia. Esse é um dos temas de um artigo publicado esta semana no VoxDev por Gustavo Bobonis, professor de economia da Universidade de Toronto, e seus coautores.
Bobonis e sua equipe estudaram o impacto da construção de cisternas em casas na zona semiárida da região Nordeste do Brasil. Os 28 milhões de habitantes da área, em sua maioria rurais, têm renda desproporcionalmente baixa em comparação com o resto do país. Uma fonte de sua vulnerabilidade é a ocorrência de secas na região.
Essa vulnerabilidade também expõe a população a uma fragibilidade política conhecida como clientelismo. O conceito é simplesmente a troca de favores por apoio político. Especialistas consideram o clientelismo uma das razões pelas quais as democracias muitas vezes falham em abordar as preocupações das populações pobres e vulneráveis.
No Brasil, os políticos locais têm o que os autores descrevem como “discrição substancial sobre os gastos públicos locais”. Como resultado, o acesso aos serviços locais muitas vezes depende do apoio político. A equipe de Bobonis descobriu que os eleitores de zonas rurais estavam mais predispostos a declarar seu apoio público aos políticos. Durante as secas, porém, mais propensos a pedir ajuda de maneira reservada.
Os autores do estudo exploraram se a vulnerabilidade torna os eleitores mais inclinados a participar de relacionamentos clientelistas com políticos e, se essa suscetibilidade é uma causa do clientelismo, quais seriam as consequências eleitorais de reduzi-la?
Para investigar, Bobonis e sua equipe conduziram um ensaio clínico aleatório para analisar como a construção de cisternas de água da chuva reduziria a vulnerabilidade às secas e impactaria a predominância de relacionamentos clientelistas entre políticos locais e a população.
O ensaio foi conduzido em parceria com a ONG Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). 615 domicílios receberam cisternas de água enquanto outros 693 domicílios formaram o grupo de comparação. A ASA começou a construir as cisternas em janeiro de 2012, antes das eleições municipais em outubro do mesmo ano.
A equipe conduziu duas pesquisas depois que as cisternas foram construídas. Uma imediatamente após as eleições municipais de outubro de 2012 e outra um ano depois.
O resultado? O acesso às cisternas de água da chuva reduziu a vulnerabilidade às secas, diminuiu os relacionamentos clientelistas e afetou negativamente o desempenho eleitoral dos prefeitos que concorreram à reeleição. Aqueles que receberam cisternas de água foram significativamente menos inclinados a solicitar bens privados de políticos. Não apenas aqueles com acesso às cisternas de água da chuva foram 17% menos propensos a fazer pedidos a políticos durante a campanha eleitoral, mas também durante o ano seguinte. Os pedidos de cidadãos mais propensos a estar em permanentes relacionamentos clientelistas antes de receber as cisternas caíram 38%.
“Nossos resultados sugerem que a vulnerabilidade econômica contribui para o clientelismo porque os cidadãos não têm recursos ou seguro adequados para se proteger contra riscos”, disse o professor Bobonis. “O clientelismo muitas vezes ajuda os cidadãos vulneráveis a lidar com incertezas e adversidades, mas mesmo se as vulnerabilidades forem reduzidas, o clientelismo pode continuar. Políticas e práticas são necessárias para proteger adequadamente os cidadãos de choques como secas, doenças e desemprego”.
— Traduzido por/ Translated by Adriano De Oliveira Macedo.
O estudo “Vulnerabilidade e Clientelismo” foi publicado na American Economic Review. O resumo pode ser encontrado neste link: https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aer.20190565&from=f
Para ler mais sobre a ASA, a ONG que construiu as cisternas, acesse este link:: https://www.asabrasil.org.br/
Cindy MacDonald escreveu sobre o estudo para o Arts & Sciences News da Universidade de Toronto. Sua peça é encontrada nesta página: https://www.artsci.utoronto.ca/news/examining-roots-corruption-international-team-studies-how-and-why-votes-are-bought
O artigo da VoxDev sobre o estudo pode ser encontrado aqui:: https://voxdev.org/topic/institutions-political-economy/reducing-vulnerability-curbing-clientelism-case-study-brazil
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